12°| 26/04/2012, quinta-feira @ Graceland
Acordamos cedito e fomos direto para Graceland, mansão
oficial do Rei Elvis Presley enquanto era vivo (ou até hoje), e agora um baita
de um museu em sua homenagem. Hoje é a Priscila Presley que toma conta da
parada.
Chegando lá |
Tomamos um café da manhã gordurento lá do lado mesmo.
Café da manhã típico dos americanos |
O lugar é gigante. Além da visita a mansão, tem o
estacionamento dos jatos, o museu de carros e, como não podia ser diferente,
várias lochinhas de produtos do homem. São diversas modalidades de ingressos. Pegamos um
bem completo.
O ticket |
Entramos nos seus jatos particulares cheios de particularidades.
Museu de carros, que vai desde uma lambreta e um carrinho de golfe até o mais
foda dos Cadillacs. Não sou o maior conhecedor de carros e não lembro os nomes,
mas os carros realmente eram do caralho.
Detector de fãs de Elvis na entrada pros jatos |
Um dos jatos |
Dois dos tantos carros |
Um dos Cadillacs |
Os que serviam para andar somente na mansão |
Pausa rápida para comer alguma coisa. Almoçar não rolava
pelo preço.
Mesa do almoço |
Depois ficamos um tempo de bobeira entre o almoço e o
horário da visita a Graceland em si. Tempo suficiente para Thaís enlouquecer
completamente com tudo que existia do Elvis. Mas as compras ficaram para volta.
Pegamos um microbus e atravessamos a rua em direção a
mansão. Realmente é só atravessar a rua, mas para chegar na mansão rola uma
subida, e imagino q a média de idade (para variar) era de uns 65 anos, isso pq
nós demos uma baita diminuída na média. Enfim...
A mansão |
O passeio lá dentro é livre. Antes de entrar na casa cada um
ganha um áudio guia e segue como quiser.
Mais uma vez que não tem como falar muito. A casa é um
museu. Tu entra na sala, vai para cozinha, depois para o porão, etc. O legal é
que não pode subir. Reza a lenda que o Rei mora lá. Muito interessante conhecer
toda excentricidade do cara em todos cômodos, principalmente na sala principal, a Jungle room,
que remete a uma floresta.
Sala de TV |
Sinuca |
Jungle room |
Numa outra parte tem o museu em si. Roupas dos filmes,
discos, vídeos, explicações sobre cada coisinha. Tem até a roupa das pessoas
que falam de Elvis como influência, desde Bob Dylan a Sammy Hagar. Numa passada de uma área de
roupas de filmes para área de roupas de shows tem uma sala, onde foi a sala onde Elvis
passou a sua última manhã. Cantando com os amigos e tal. Aquilo foi de arrepiar.
Uma energia muito forte.
A sala da última cantoria |
Roupa de shows e "alguns" discos de ouro |
Depois mais uma caminhadinha pelo pátio. No final da visita
estão os túmulos da família.
Pátio |
Pequeno cemitério |
As lápides |
O passeio é demais e obrigatório para quem está na região, e
para quem ama o Rei vale juntar uma grana e ir até lá (a Thais que o diga).
Depois de 4 horas caminhando em Graceland voltamos pro
hostel para uma esticada obrigatória nas canelas. Passamos na Domino’s e
levamos a pizza pro quarto. Nunca tinha comido aqui essa pizza. E realmente não
tinha nada de mais no sabor dela.
Logo que chegamos no quarto tava rolando Beavis and
Butt-Head na TV. Perfeito pra dormir bem.
Logo que caiu a noite fomos para Beale St. Decidimos gastar
um pouco mais e comer um rango foda. Então fomos pro BB King Blues Club.
Segundo os garçons, os pratos são todos com o selo BB King de qualidade. E quem vai discutir com ele? Então não tinha erro.
O bar do véio |
A atmosfera do lugar é demais. Os frequentadores eram mais
granfinos do que estávamos acostumados, mas nada que incomodasse. O astral
deles era tão bom quanto o lugar.
Pedi um Iron Steak. Um bifão, parecido com o NY Steak de
Jacksonville, muito bem temperado. Valeu a grana gasta (que nem foi taaanto a
mais assim). E bom que veio um palito de dente com uma bandeirinha do bar no
bife. Lá nos EUA é difícil conseguir palitos nos restaurantes. Tenho aquele
guardado na carteira até hoje.
É impossível saber o nome de "vagem" em inglês |
Outra coisa legal do bar era o nome dos drinks. Todos eram
baseados nos nomes de blueseiros. Mas eram todos caros e não tomamos nenhum.
E o principal em um bar de blues é a música. Nesta noite era
a banda da casa que estava tocando. Que banda. Músicos sensacionais, como não
poderia ser diferente. Duas guitarras, teclado, metais, baixo, vocal que só
cantava, batera cheio da maldade e essas coisas que uma banda de blues precisa,
e ainda rolaram algumas participações de músicos locais bem legais.
A banda da casa e um cara muito afudê dançando |
Não ficamos mais tempo porque a cerveja também era mais cara
que nos outros lugares e no outro dia tínhamos que acordar cedo para pegar a
estrada.
Ficamos caminhando pela Beale St mais um pouco, entramos
numas lojas de vudu (muito comum por lá), tomamos mais umas, entramos
rapidinhos em alguns bares e fomos embora. O movimento era bem menor que do dia
anterior.
Estávamos voltando pela Beale e eu estava com um copo de Big
Ass Beer, e sem me dar conta a gente saiu da rua. Um guarda me chamou e eu me
liguei. Na hora gelei muito e pensei: “puta merda, vou ser preso por dois goles
de cerveja”. Daí ele falou: “Cara, tu não pode beber fora da Beale St.”. Eu
retruquei: “Então eu toco fora”. E ele: “Não. Pode beber, mas bebe rápido e te
cuida da próxima vez”. Virei o que tinha no copo em um gole, abri o sorriso e
dei o “muito obrigado” mais sincero da minha vida.
Chegamos no hostel sem problemas com mendigo algum e boa
noite.
:^)